Abobrinha assada com tomates e alho
É isso aí, abobrinha+tomate+ alho e azeite e pronto: você tem um preparo delicioso e super versátil! De fato, os mediterrâneos têm toda razão quando baseiam sua comida na simplicidade de poucos e bons ingredientes somados à pouca intervenção.
Essa é a graça desta receita super simples de fazer. Apenas 3 ingredientes, nenhum corte elaborado, uma única etapa de preparo (monta tudo em um refratário e leva ao forno) e um resultado muiiiiito versátil: você pode comer essa abobrinha pura, com arroz, com pão, como cobertura de pizza e até como molho para pasta.
Não por acaso é um dos preparos mais queridinhos do Curso Comida sem Stress, a alunada adora e repete várias vezes em casa. Tem até a história divertida de uma amiga, a Carla, que depois me confessou que achou meio besta “abobrinha com tomates” no programa de aula e que não imaginava que ficasse tão bom. Desde então ela faz sempre, virou receita queridinha dela! :)
Fica melhor quando a gente repara que além de tudo é um preparo light, prá comer sem culpa, perfeito para janeirão pós pantufas de jacas de fim de ano!
Incrível né? E é só abobrinha+tomate+alho!
Gostosa, fácil de fazer, light e versátil, os predicados desta receita não acabam… Quer mais? É um coringa para quem mora só e tem pouco tempo para cozinhar, basta preparar uma porção grande e deixar na geladeira para consumir ao longo da semana (eu adoro aquecer em uma antiaderente e depois quebrar um ovo sobre ela e comer com a gema mole!).
E apesar do tempo longo de forno, bastam 15 minutos para preparar a receita, depois é só deixar assar enquanto você toma um banho, abre um vinho e relaxa de um dia inteiro entre trabalho e trânsito…
Ingredientes
- 2 abobrinhas cortadas em rodelas ou no sentido do comprimento
- 2 tomates cortados em 1/2 rodelas
- 8 dentes de alho cortados grosseiramente
- Azeite (a gosto: mais ou menos light, você decide!)
- Sal e pimenta do reino
Modo de fazer
Regue o fundo de um refratário com azeite e nele disponha metade do alho;
Cubra com uma camada de tomate e em seguida uma de abobrinha, novamente alho e assim sucessivamente, alternando camadas.
Regue cada camada com o azeite.
Pulverize cada camada com sal e pimenta do reino
Leve ao forno pré-aquecido na temperatura alta, coberta com papel alumínio até que a abobrinha esteja cozida (aproximadamente 20 minutos).
Para saber o ponto, basta abrir uma brecha no alumínio e testar se a abobrinha está cozida com um garfo.
Retire o papel alumínio e deixe reduzir o líquido até secar. É importante deixar que os ingredientes caramelizem, chegando a um tom de marrom avermelhado (aproximadamente 30-40 minutos), esse processo confere sabor aos alimentos, é ele que vai fazer essa abobrinha ficar d-e-l-i-c-i-o-s-a.
Então, paciência, não vá retirar do forno antes da hora e ficar uma abobrinha branquela e sem gosto no prato!
Ouvi alguém aí perguntando (sempre me fazem esta pergunta): posso substituir as abobrinhas ou acrescentar berinjelas? Sim, pode! Mas faça ao menos uma vez como está aqui, o sabor é muito delicado e eu garanto: você vai adorar.
Bom apetite!
Harmoniza com… por Marcelo Pedro (No Copo) e Marina Novaes (Na Pick’up)…
Para um prato mediterrâneo, vinhos do país mais mediterrâneo, Itália.
Tomei recentemente dois vinhos italianos excelentes. Um negroamaro, uva típica da Puglia, o salto da bota. É de um vermelho escuro, bastante alcoólico e até um pouco rústico. A maior parte dos produtores a utilizam em cortes com outras uvas, como a sangiovese. O outro era um nero d’avola, a melhor uva da Sicília, que por ter alto teor de açúcar, resulta em vinhos bastante alcoólicos, por volta de 14o, frutado e com taninos suaves.
Ambos vão muito bem com pratos com ingredientes abundantes no sul da Itália, como tomate, alho, azeite, Zucchinni e berinjela.
Salute e buon appetito!
Eu faço parte da alunada que adora e repete esta receita em casa. E quando faço para amigos, fico tirando onda de top chef…
Para harmonizá-la, escolhi uma música mediterrânea. Não música apenas, mas uma Orquestra Mediterrânea!
Em 2005, 14 musicistas de países da região mediterrânea (Marrocos, Grécia, Sérvia, Espanha, Turquia, Itália e França) mais sete brasileiros, com a direção de Carlinhos Antunes, Livio Tragtenberg e Magda Pucci, formaram a tal Orquestra Mediterrânea.
O Eugênio e a Maia nos convidaram para ir naquele Sesc Pinheiros novinho, e foi uma L O U C U R A! Era uma misturada de instrumentos tradicionais com outros típicos do país de cada músico, tanta riqueza em ritmo, em história, que a cada canção nos fazia viajar. Estava uma energia tão boa, o pessoal do palco estava feliz para caramba, na platéia todo mundo maravilhado, quase que dava para sentir um cheirinho de azeite.
Quando acabou e fomos decidir onde íamos jantar, soltei um: “vamos continuar no tema?” e fomos para o Agadir, lá na Fradique Coutinho.
Veja só mais infos sobre a Orquestra:
E sinta o peso da tradição:
Como o prato demora um pouco para ficar pronto, aproveite para dançar outros ritmos!